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Projeto-piloto em Feliz Natal promete soluções para embargos e fortalece a produção de soja

Representantes de entidades do agronegócio, do governo e do setor ambiental deram um o importante em direção à implementação de um novo modelo de conformidade ambiental para a produção de soja no Brasil.
Em reunião realizada em Cuiabá, foi anunciado que o município de Feliz Natal (530 km da capital), sediará o projeto-piloto do Pacto de Conformidade Ambiental da Soja (PCAS). A proposta é da deputada federal Coronel Fernanda e busca substituir a Moratória da Soja, um acordo privado que impede a compra de grãos produzidos em áreas desmatadas após 2008, mesmo que dentro da legalidade. A nova iniciativa visa integrar critérios de produção sustentável à legislação vigente, ao mesmo tempo em que garante segurança jurídica e competitividade ao produtor rural.
Segundo Coronel Fernanda, o projeto tem como objetivo principal oferecer e aos produtores que enfrentam dificuldades com embargos relacionados ao Cadastro Ambiental Rural (CAR). “Vamos fazer o levantamento das áreas embargadas, entender os motivos e buscar formas de regularizar as propriedades. Queremos que Feliz Natal seja exemplo de que é possível produzir dentro da legalidade, sem a exclusão do mercado”, destacou a deputada.
A iniciativa contará com a participação de órgãos como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) e a Secretaria Estadual de Meio Ambiente de Mato Grosso (SEMA), além de associações do setor, como a Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove), a Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec) e a Aprosoja-MT. Juntos, esses atores formarão um grupo de trabalho responsável por diagnosticar a situação das propriedades rurais no município e traçar ações para regularização ambiental.
As primeiras ações incluem visitas às propriedades para identificação de desafios específicos e orientação técnica aos produtores. Um cronograma preliminar prevê que, até março, o escopo das atividades esteja definido, permitindo a implementação efetiva do projeto.
Um novo paradigma para a soja brasileira
O PCAS não apenas promete soluções para regularizar propriedades embargadas, mas também busca reformular o mercado de soja nacional ao valorizar práticas produtivas que respeitem tanto a legislação ambiental quanto a viabilidade econômica. De acordo com Coronel Fernanda, o pacto é uma oportunidade de demonstrar que é possível conciliar produção, sustentabilidade e desenvolvimento econômico.
“Nosso objetivo é acabar com a exclusão de produtores que cumprem a lei, mas são penalizados por critérios arbitrários da Moratória da Soja. Feliz Natal será o ponto de partida para mostrar que o agronegócio brasileiro pode liderar um modelo sustentável, sem perder sua competitividade no mercado global”, afirmou.
Com a adesão de diversas entidades e o comprometimento de órgãos públicos, o projeto-piloto promete trazer benefícios concretos para os produtores e fortalecer o papel do Brasil como referência em agricultura sustentável. A próxima reunião do PCAS, marcada para fevereiro, deverá detalhar as regras e os próximos os dessa importante iniciativa.
Para o presdente do Instituto do Agronegócio (IA), Isan Rezende, o projeto da deputada representa um avanço importante para o agronegócio brasileiro. “O PCAS não apenas promove segurança jurídica aos nossos produtores, mas também reforça a imagem do Brasil como um líder global na produção sustentável de alimentos. Feliz Natal será um marco nessa nova abordagem, mostrando que podemos unir desenvolvimento econômico e respeito ao meio ambiente”, considerou Isan.
“A Moratória da Soja é uma medida discriminatória, que penaliza produtores rurais mesmo quando estão agindo dentro da lei. É inaceitável que áreas desmatadas legalmente, conforme as normas ambientais brasileiras, sejam excluídas do mercado por critérios arbitrários definidos por acordos privados. Isso prejudica diretamente o agronegócio nacional e enfraquece a confiança dos produtores no sistema”, comentou.
“Além de gerar insegurança jurídica, a Moratória da Soja desconsidera os avanços que o Brasil já fez em sustentabilidade e monitoramento ambiental. O setor agrícola é um dos mais regulados do mundo, e impor barreiras adicionais sem base legal é um contrassenso que apenas favorece a narrativa de quem quer desmoralizar o agronegócio brasileiro. Precisamos de soluções que promovam inclusão e desenvolvimento, não exclusão e retrocesso”, criticou o presidente do IA.
Na opinião de Isan Rezende, a criação desse projeto-piloto é um sinal claro de que o agronegócio está disposto a enfrentar os desafios do setor com diálogo e soluções práticas. “O envolvimento de entidades, governos e produtores é uma demonstração de que o agronegócio brasileiro tem maturidade para assumir compromissos robustos sem abrir mão da nossa competitividade”.
“A substituição da Moratória da Soja pelo PCAS é um o essencial para garantir que todos os produtores que cumprem a legislação tenham o ao mercado. Essa iniciativa valoriza quem trabalha de forma legal e responsável, ao mesmo tempo em que abre portas para a regularização de quem enfrenta dificuldades. É um projeto que beneficia toda a cadeia produtiva e fortalece o Brasil como potência agrícola”, completou.
O grupo de trabalho é composto por representantes da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove), Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec), Associação Brasileira dos Produtores de Soja (Aprosoja Brasil), Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT), Ibama, governo do Mato Grosso e do município de Feliz Natal.
Fonte: Pensar Agro
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Ônibus despenca de ponte em rodovia esburacada e deixa 40 feridos em MS

Um grave acidente chocou moradores de Mato Grosso do Sul na manhã desta terça-feira (29). Um ônibus lotado de trabalhadores rurais caiu de uma ponte na MS-436, entre Camapuã e Figueirão, na região conhecida como Pontinha do Cocho. Ao menos 40 pessoas ficaram feridas, sendo 30 em estado grave, segundo o Corpo de Bombeiros.
Testemunhas relataram que o acidente foi provocado pelo estouro de um pneu, logo após o veículo ar por um buraco na pista. O motorista perdeu o controle e o ônibus despencou até o córrego que corre sob a ponte.
A rodovia, que está em obras de recapeamento, já vinha sendo alvo de críticas pela má conservação. Moradores e motoristas que am com frequência pelo trecho reclamam da quantidade de buracos e da falta de sinalização adequada.
Equipes do Samu, do Corpo de Bombeiros e ambulâncias municipais de Camapuã e Figueirão foram mobilizadas para socorrer as vítimas. Trinta feridos foram levados para o hospital de Figueirão, enquanto os outros dez receberam atendimento em Camapuã.
Em nota oficial, o governo do Estado informou que a Agesul (Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos) já foi acionada para fazer uma vistoria técnica no local e tomar medidas emergenciais. O Executivo estadual também atribuiu parte dos danos à pista às chuvas intensas que atingiram a região recentemente. A obra de recuperação da estrada está contratada desde o fim de março.
Inicialmente, circulou a informação de que os ageiros eram funcionários da empresa Suzano, mas a companhia negou qualquer vínculo com os ocupantes do ônibus.
Por OSM
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Em Três Lagoas| Donos de terrenos baldios com mato alto serão notificados, multados e terão cobrança por limpeza

A Prefeitura de Três Lagoas intensificou as notificações aos proprietários de terrenos baldios com mato alto e acúmulo de sujeira.
Com o aumento das reclamações da população e o risco crescente à saúde pública — principalmente devido à proliferação do mosquito transmissor da dengue e outras arboviroses —, o município estuda uma medida mais rígida para garantir a limpeza dessas áreas.
Segundo o prefeito Cassiano Maia, está em avaliação a ampliação do contrato da empresa que já realiza a manutenção de áreas públicas para que também possa fazer a limpeza de terrenos particulares abandonados.
Nesse modelo, os donos dos imóveis seriam cobrados posteriormente pelos custos do serviço, além de estarem sujeitos a multas istrativas.
“É uma questão de saúde pública e de respeito à coletividade. Quem tem terreno tem que cuidar. Se não cuidar, a Prefeitura vai cuidar e depois cobrar pelo serviço”, declarou o prefeito.
A Secretaria de Meio Ambiente e Agronegócio (SEMEA) já vem realizando fiscalizações e notificando os proprietários que não mantêm seus terrenos limpos.
Se, após notificação, o local não for limpo no prazo legal, o proprietário pode ser multado, conforme determina o Código de Posturas do Município.
Além dos riscos à saúde, os terrenos sujos também oferecem perigo de animais peçonhentos e podem servir de abrigo para criminosos, afetando a segurança dos bairros.
Denúncias e orientações
A população pode colaborar fazendo denúncias de terrenos baldios sujos pelos seguintes canais:
Telefone da Ouvidoria Municipal: (67) 3929-1122
Atendimento de segunda a sexta-feira, das 7h às 17h.
É importante fornecer o endereço completo do local para facilitar a fiscalização. A participação da comunidade é essencial para manter a cidade limpa, segura e saudável.
Com informações de TL Notícias
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