Tecnologia
Vício no celular desde pequeno põe até a alfabetização em risco

O uso excessivo do celular pelas crianças é influenciado pelos próprios pais, que de alguma forma oferecem os aparelhos como distração. Nem todos se atentam, mas os especialistas cada vez mais fazem o alerta de que não limitar ou filtrar essa aproximação com a tecnologia prejudica o desenvolvimento cognitivo, incluindo a fala e alfabetização da criança.
A tecnologia tem seus dois lados, afinal, ver uma criança menor de 5 anos usar os “dedinhos” para achar o vídeo preferido, é um avanço irável. Mas quem lida com as situações no dia a dia garante que a falta de controle transforma a ferramenta em uma potencial rival. Não há dados estatísticos em Campo Grande sobre crianças diagnosticadas com dificuldades na alfabetização por influência do uso do celular, mas escolas já apontam casos.
Problema começa “lá atrás” – A diretora de educação infantil do Colégio Harmonia, Talita Martins, pontua que alfabetização exige dedicação e concentração. O uso excessivo faz com que a criança perca contato sensorial e os problemas só aparecem no momento da alfabetização.
“A fase da alfabetização exige esforço do aluno. Uma pesquisa canadense revela que quanto maior o tempo de tela maior a probabilidade de uma criança apresentar atrasos no desenvolvimento da fala e criança com atraso na fala, tem dificuldade na alfabetização. Para aprender a escrever, o aluno precisa de um repertório verbal”, explica.
A solução está no equilíbrio. Talita esclarece não há como eliminar a tecnologia da vida das crianças, mas os pais precisam analisar o conteúdo, sendo ele educativo e com tempo de o fracionado. Na unidade, os casos de crianças com dificuldades na alfabetização não estão, necessariamente, ligados ao o à tecnologia, mas quando se confirma, a solução é prática.
“No momento em que a escola diagnostica, o primeiro o é chamar a família, para tentar entender como é a rotina dessas crianças fora da escola. Normalmente, o aluno em dificuldade por causa do celular, mescla comportamentos distraídos, agitados ou agressivos. Diante disso, a escola apresenta uma estratégia de controle de uso da televisão, videogame ou celular”, explica.
Para orientar os pais, a escola segue orientações da Academia Americana de Pediatria, que sugere o controle do uso, por idade e por hora.
“Até os 5 anos sugerimos uma hora de tela, fracionado ao longo do dia. Antes dos 5 anos tem de brincar ao livre, no quintal, praças e com água. O conteúdo também precisa ser pedagógico, com temas que contribuem para o desenvolvimento da criança. A partir dos 5 anos, não tem uma recomendação específica, mas a escola sugere o mesmo controle”, disse.
Por outro lado – A psicopedagoga Tânia Maria Filiu de Souza, mestre e doutoranda em educação, defende uma “idade certa”. Para ela, alfabetizar significa orientar a criança para o domínio da tecnologia da escrita e a letra cursiva e o ideal é que a criança só comece a fazer o uso de celulares, tablets e aparelhos com telas depois de alfabetizada.
“Os pais devem refletir antes de presentear o filho com um celular. Para o uso da Web, aconselho a partir dos 12 anos, quando a criança apresenta autonomia e certa maturidade intelectual e emocional. Recentemente, um jornal apresentou uma reportagem a respeito do manuseamento de aparelhos com tela para crianças pequenas, menores de 2 anos. A preocupação dos especialistas, principalmente da Sociedade Brasileira de Pediatria, é que o uso destes aparelhos possam prejudicar o desenvolvimento cognitivo (fala, escrita), o emocional e o sono das crianças”, explica.
Para a doutoranda, é possível reverter casos já diagnosticados, mas os pais precisam fazer parte da mudança.
“Estamos vivenciando uma pariedade distraída, as crianças se queixam que seus pais vivem muito no celular, há uma ausência de comunicação entre pais e filhos. O adulto usa o celular bem parecido com as crianças, relações intermediadas pelas redes, os pais devem fazer pausas com o uso do celular, principalmente quando estão em casa, conversar com seus filhos, manter um clima comunicativo-emocional favorecendo o processo de aprendizado das crianças. É preciso lidar com celular com a intencionalidade pedagógica, para promover desenvolvimento e aprendizagem”, finalizou.
Por Campo Grande News
Tecnologia
Trend de ‘Studio Ghibli’ bomba, e ChatGPT ganha 1 milhão de usuários em 1 hora

A internet foi tomada nos últimos dias por imagens no estilo do Studio Ghibli, estúdio de animação japonês que criou filmes como “A Viagem de Chihiro” e “Meu Amigo Totoro”.
O executivo não revelou quantos usuários o ChatGPT tem ao todo, mas lembrou do lançamento em 2022, quando o serviço surpreendeu a todos ao atingir a marca de 1 milhão de usuários em apenas cinco dias.
Apesar de divertida, a trend levanta questões sobre direitos autorais e a apropriação do estilo de artistas pela inteligência artificial.
A OpenAI foi criticada por um grupo de mais de 400 atores, cineastas e músicos, que acusaram a empresa de trabalhar para “enfraquecer ou eliminar” proteções de direitos autorais para treinamentos de sistemas de IA.
A própria OpenAI ite que o uso da estética de terceiros é um ponto de atenção e diz ter colocado uma barreira para o robô não criar esse tipo de imagem. No entanto, a empresa faz uma exceção em casos como o do Studio Ghibli.
“Continuamos a evitar gerações no estilo de artistas vivos individuais, mas permitimos estilos de estúdio mais amplos – que as pessoas usaram para gerar e compartilhar algumas criações originais de fãs verdadeiramente encantadoras e inspiradas”, disse a OpenAI ao g1.
A empresa afirmou que seu objetivo é dar o máximo de liberdade criativa aos usuários. “Estamos sempre aprendendo com o uso e o do mundo real, e continuaremos refinando nossas políticas à medida que avançamos”.
‘Insulto à vida’
Com a trend, voltou à tona uma antiga declaração de fundador do Studio Ghibli, Hayao Miyazaki, de 84 anos. Em 2016, ele disse ter ficado “totalmente enojado” ao ver a demonstração de um vídeo criado com inteligência artificial.
Miyazaki disse que “nunca desejaria incorporar essa tecnologia” ao seu trabalho. “Sinto fortemente que isso é um insulto à própria vida”, afirmou na ocasião.
O Studio Ghibli não se manifestou após a criação de imagens no estilo de seus filmes viralizar.
Já a OpenAI está preocupada com o uso intenso de seu gerador de imagens e anunciou um limite temporário de três imagens por dia na versão gratuita do ChatGPT.
“É superdivertido ver as pessoas adorando imagens no ChatGPT. Mas nossas GPUs [unidades de processamento gráfico] estão derretendo”, disse Altman.
Por G1
Tecnologia
Como construir uma identidade de marca nas redes sociais

Em uma era cada vez mais digital, as redes sociais vêm se tornando progressivamente mais presentes na criação de autoridade e consolidação de grandes empresas. Esse movimento não significa somente conexão direta com o público alvo, mas também transmite valores e propósitos necessários para criar uma imagem consistente e autêntica. Com mais de 4,8 bilhões de usuários no mundo, de acordo com a Small Business Trends, as mídias sociais permitem que as companhias se conectem com seu público e abra caminhos para engajamento nesse ambiente interativo.
A construção de imagem nas redes sociais é uma jornada que combina autoconhecimento, criatividade e estratégia. Ao definir seu propósito, criar conteúdo de valor e engajar-se com o público, a empresa não apenas se destaca no mundo digital, mas também construirá conexões duradouras que refletirão em toda a marca. Com mais de 600 mil seguidores no Instagram, Fritz Paixão, CEO da CleanNew, uma das maiores franquias de higienização e conservação de estofados do Brasil, aponta que um dos pontos cruciais para aplicação de estratégias online é a definição de propósito e público-alvo. “Tudo deve começar com a escolha do nicho para entender o que pode viralizar ou tornar-se uma tendência. Estar nas redes sociais possibilita uma comunicação transparente e rápida, que resulta em uma confiança maior com o público. As redes têm um papel fundamental de quebrar barreiras existentes, trazendo a marca para perto e humanizando os interesses”, explica o empresário.
Com alcance de 9 milhões de visualizações por mês, o CEO acredita que o escalonamento do negócio junto à internet é uma das principais estratégias de crescimento. “Utilizar as ferramentas gratuitas que hoje estão disponíveis para qualquer empresa e qualquer pessoa, de fato, se consegue atingir mais pessoas por meio da internet. Esse tipo de marketing tem o poder de criar conexões verdadeiras com seus consumidores, utilizando do poder da narrativa pessoal e da identificação emocional fazendo a marca aumentar as taxas de conversão, fidelização do cliente, além de ampliar a visibilidade, credibilidade e relevância nesses espaços”, completa Paixão.
Sobre a CleanNew
Criada em 2015, rede é uma das maiores franquias de higienização e conservação de estofados do Brasil. Atua em formato home based, ou seja, o profissional especializado vai até o cliente com uma mala repleta de equipamentos com a mais alta tecnologia para realizar os serviços de higienização e blindagem de sofás, colchões, poltronas, entre outros itens da casa. Os serviços também podem ser realizados em veículos como carros, barcos e aeronaves. A CleanNew está presente em 22 estados brasileiros e também no exterior, com franqueados na Colômbia, Argentina, Estados Unidos, Kuwait, Paris, Espanha, Angola, Abu Dhabi, Arábia Saudita, Andorra e Dubai, além de unidade prevista para África do Sul.
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