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Agronegócios

Supersafra de arroz pressiona preços e setor cobra ação do governo

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A estimativa de uma colheita recorde de 12,14 milhões de toneladas de arroz na safra 2024/2025 — alta de 14,8% em relação ao ciclo anterior — acendeu o alerta na cadeia produtiva do grão. Com os preços pagos ao produtor em queda livre, entidades do setor se reuniram nesta sexta-feira (06.06) com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), em Porto Alegre, para cobrar medidas que evitem uma crise mais profunda.

O receio é que a combinação entre excesso de oferta, mercado interno saturado e falta de mecanismos de escoamento provoque um colapso de rentabilidade no campo. A médio prazo, o cenário pode desestimular o cultivo e comprometer a estabilidade do abastecimento nacional, pressionando também o consumidor.

Entre as reivindicações levadas à estatal, estão políticas públicas de e à comercialização, como formação de estoques reguladores, compras governamentais e estímulo às exportações. A Conab se comprometeu a organizar, na próxima semana, uma reunião interministerial em Brasília para buscar alternativas.

O setor defende um reequilíbrio urgente dos preços, sob risco de deterioração de toda a cadeia produtiva. Para produtores e indústrias, a intervenção do governo é decisiva para garantir previsibilidade, renda e estabilidade ao longo do ano.

Fonte: Pensar Agro

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Agronegócios

Pecuária avança em consórcio entre confinamento e plantio de eucalipto

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Dados do Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul) mostram que o Estado deverá ultraar 1,1 milhão de bovinos em sistema de confinamento em 2025, um aumento de cerca de 11% em relação ao ano anterior. Esse crescimento ocorre junto à expansão acelerada do plantio de eucalipto, que alcança 1,6 milhão de hectares no estado, segundo o instituto.

O rebanho confinado brasileiro saltou de 6,206 milhões de cabeças em 2020 para 8,333 milhões previstas em 2025 — um acréscimo de cerca de 2 milhões em cinco anos. Mato Grosso do Sul ocupa a quarta posição nesse segmento.

A tendência do consórcio entre confinamento bovino e florestas comerciais, principalmente de eucalipto, vem se consolidando como estratégia produtiva em Mato Grosso do Sul. O modelo aproveita a integração de pastagens com cultivos florestais, possibilitando maior aproveitamento da terra e diversificação de renda para os produtores.

Municípios do norte e nordeste do estado, como Camapuã, Bandeirantes e Rochedo, concentram o crescimento do confinamento, aproveitando a infraestrutura existente e a proximidade de frigoríficos. Nessas regiões, áreas destinadas ao plantio de eucalipto também avançam sobre pastagens, compondo o sistema integrado de produção.

O Imasul utiliza sistemas digitais para monitoramento das áreas, como o CarbonControl e o Unigeo, que ajudam a mapear o uso do solo e garantir o cumprimento das normas ambientais. Conforme os dados do instituto, a conversão de áreas de pastagem em florestas comerciais está próxima de 1 milhão de hectares.

O consórcio entre confinamento e eucalipto tem sido apontado como alternativa para aumentar a produtividade sem ampliar a pressão sobre novas áreas de vegetação nativa. A prática permite a otimização dos recursos naturais e pode contribuir para o desenvolvimento sustentável do setor agropecuário no estado.

Fonte: Pensar Agro

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Agronegócios

Avança projeto que permite pagar arrendamento com produtos agrícolas

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Os produtores rurais estão mais próximos de ter garantido por lei algo que muitos já praticam há anos: o pagamento de contratos de arrendamento com sacas de soja, milho, arroz ou outros produtos do campo. O Projeto de Lei 292/2025, que trata justamente dessa forma de pagamento, avançou na Câmara dos Deputados, após ser aprovado pela Comissão de Agricultura.

A proposta, de autoria do deputado Rafael Pezenti, recebeu parecer favorável da deputada Daniela Reinehr, que destacou os benefícios para o homem do campo, especialmente os pequenos e médios produtores. Para ela, o projeto traz mais liberdade para negociar e segurança jurídica. “Essa prática já existe no dia a dia do produtor rural. O que estamos fazendo aqui é tirar da sombra da ilegalidade algo que o campo já faz com naturalidade”, afirmou.

O pagamento com produtos da lavoura era comum até ser considerado irregular por um decreto de 1966. Com a aprovação do projeto, essa forma de acerto entre arrendador e arrendatário poderá ser feita legalmente, desde que prevista em contrato.

Agora, a proposta segue para a Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC), onde será analisada quanto à legalidade. Caso avance, a medida pode trazer mais tranquilidade para quem planta e colhe, sem precisar depender da oscilação dos preços no papel-moeda.

Fonte: Pensar Agro

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