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Agronegócios

Produtores cobram resposta do governo sobre endividamento rural

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Produtores rurais de diferentes regiões do Rio Grande do Sul voltaram às rodovias nesta sexta-feira (06.06) para cobrar agilidade na aprovação de medidas voltadas à renegociação de dívidas agrícolas. A ação é organizada pelo movimento SOS Agro e reúne agricultores afetados por uma sequência de eventos extremos — estiagens severas e, mais recentemente, as enchentes que atingiram o estado.

Ao longo do dia, foram registrados bloqueios parciais em trechos de pelo menos oito rodovias federais, segundo boletim da Polícia Rodoviária Federal (PRF) divulgado pela manhã. Ao todo, são 24 pontos com interdições temporárias, que acontecem em intervalos regulares. O movimento, no entanto, afirma que os atos chegam a 25 pontos, em 106 municípios gaúchos.

Em São Miguel das Missões, por exemplo, cerca de 50 produtores participam do ato, distribuindo panfletos e posicionando maquinário agrícola à margem da BR-285. O bloqueio ocorre em ambos os sentidos por intervalos de 10 minutos, de forma intercalada.

O objetivo dos manifestantes é pressionar o Congresso Nacional para acelerar a tramitação de projetos de lei que tratam da securitização das dívidas do setor agrícola, uma demanda antiga que ganhou novo peso diante dos prejuízos recentes causados por fatores climáticos.

A coordenadora do SOS Agro, Graziela Camargo, reforçou a urgência da pauta. “Precisamos do apoio da sociedade e dos parlamentares para viabilizar a aprovação dos projetos. Muitos produtores estão em situação crítica, em um estado que enfrenta as consequências tanto da seca como da enchente”, declarou.

A Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul (Farsul) manifestou apoio às manifestações, desde que pacíficas e organizadas. Em nota, a entidade reiterou seu compromisso com ações que respeitem o direito de ir e vir. “Nosso sistema sindical defende a mobilização ordeira, sem obstrução de vias públicas e com respeito à legalidade”, pontuou.

Fonte: Pensar Agro

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Agronegócios

Pecuária avança em consórcio entre confinamento e plantio de eucalipto

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Dados do Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul) mostram que o Estado deverá ultraar 1,1 milhão de bovinos em sistema de confinamento em 2025, um aumento de cerca de 11% em relação ao ano anterior. Esse crescimento ocorre junto à expansão acelerada do plantio de eucalipto, que alcança 1,6 milhão de hectares no estado, segundo o instituto.

O rebanho confinado brasileiro saltou de 6,206 milhões de cabeças em 2020 para 8,333 milhões previstas em 2025 — um acréscimo de cerca de 2 milhões em cinco anos. Mato Grosso do Sul ocupa a quarta posição nesse segmento.

A tendência do consórcio entre confinamento bovino e florestas comerciais, principalmente de eucalipto, vem se consolidando como estratégia produtiva em Mato Grosso do Sul. O modelo aproveita a integração de pastagens com cultivos florestais, possibilitando maior aproveitamento da terra e diversificação de renda para os produtores.

Municípios do norte e nordeste do estado, como Camapuã, Bandeirantes e Rochedo, concentram o crescimento do confinamento, aproveitando a infraestrutura existente e a proximidade de frigoríficos. Nessas regiões, áreas destinadas ao plantio de eucalipto também avançam sobre pastagens, compondo o sistema integrado de produção.

O Imasul utiliza sistemas digitais para monitoramento das áreas, como o CarbonControl e o Unigeo, que ajudam a mapear o uso do solo e garantir o cumprimento das normas ambientais. Conforme os dados do instituto, a conversão de áreas de pastagem em florestas comerciais está próxima de 1 milhão de hectares.

O consórcio entre confinamento e eucalipto tem sido apontado como alternativa para aumentar a produtividade sem ampliar a pressão sobre novas áreas de vegetação nativa. A prática permite a otimização dos recursos naturais e pode contribuir para o desenvolvimento sustentável do setor agropecuário no estado.

Fonte: Pensar Agro

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Agronegócios

Avança projeto que permite pagar arrendamento com produtos agrícolas

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Os produtores rurais estão mais próximos de ter garantido por lei algo que muitos já praticam há anos: o pagamento de contratos de arrendamento com sacas de soja, milho, arroz ou outros produtos do campo. O Projeto de Lei 292/2025, que trata justamente dessa forma de pagamento, avançou na Câmara dos Deputados, após ser aprovado pela Comissão de Agricultura.

A proposta, de autoria do deputado Rafael Pezenti, recebeu parecer favorável da deputada Daniela Reinehr, que destacou os benefícios para o homem do campo, especialmente os pequenos e médios produtores. Para ela, o projeto traz mais liberdade para negociar e segurança jurídica. “Essa prática já existe no dia a dia do produtor rural. O que estamos fazendo aqui é tirar da sombra da ilegalidade algo que o campo já faz com naturalidade”, afirmou.

O pagamento com produtos da lavoura era comum até ser considerado irregular por um decreto de 1966. Com a aprovação do projeto, essa forma de acerto entre arrendador e arrendatário poderá ser feita legalmente, desde que prevista em contrato.

Agora, a proposta segue para a Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC), onde será analisada quanto à legalidade. Caso avance, a medida pode trazer mais tranquilidade para quem planta e colhe, sem precisar depender da oscilação dos preços no papel-moeda.

Fonte: Pensar Agro

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