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Saúde

Mudanças no tratamento aumentam expectativas e qualidade de vida de pacientes com Diabetes tipo 1 

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Adolescente com DM1 usa bomba de insulina para o controle da doença

O avanço da tecnologia vem revolucionando o tratamento do diabetes tipo 1 (DM1) no mundo, mas o Brasil ainda vive desafios que impedem que os mais de 580 mil pacientes com essa doença consigam controlá-la adequadamente, garantindo a sua saúde e qualidade de vida.

Diferentemente do diabetes tipo 2, adquirido por uma combinação de fatores genéticos e estilo de vida, o diabetes tipo 1 é uma doença autoimune onde há uma destruição progressiva das células beta produtoras de insulina no pâncreas e acomete principalmente crianças e adolescentes. Segundo o endocrinologista André Vianna, coordenador de Educação da Sociedade Brasileira de Diabetes e vice-presidente eleito para a gestão 2026-2027, a insulina é um hormônio produzido pelo pâncreas, e tem como função metabolizar a glicose (açúcar no sangue) para produção de energia.

“Sem a insulina, o organismo entra em colapso. Entre as complicações da doença estão o comprometimento renal, doenças cardíacas, cegueira e chance de amputações, levando o paciente ao coma ou a óbito. No Brasil, a expectativa de vida de uma criança com DM1 sem tratamento adequado é de 40-54 anos”, alerta o médico.

Embora o SUS ofereça o tratamento à base de insulina para a população, é possível notar a falta constante nos estoques do medicamento pelo país, uma questão crítica diante da gravidade da doença.

Outro dado preocupante: os planos de saúde não cobrem o tratamento para o diabetes tipo 1, sobrecarregando os já saturados serviços da rede pública de saúde, que oferece o às insulinas mais simples, porém não as mais adequadas. Os pacientes com planos de saúde conseguem ter o diagnóstico do diabetes tipo 1, mas não tem o aos tratamentos, sendo obrigados assim a recorrerem à judicialização.

Não à toa que o país vive um boom de projetos de lei para mudar esse cenário. Um deles é o 4809/2023, em tramitação no Senado. O tema central do projeto é a modificação da Lei 9.656/1998. A alteração proposta visa incluir no rol de coberturas obrigatórias insumos e tecnologias aprovados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para o tratamento de pessoas com diabetes tipo 1 no ambiente domiciliar.

“O Brasil é defasado quando o assunto são os direitos dos pacientes com o diabetes. Hoje existem recursos modernos e efetivos para o controle da doença que continuam iníveis para a maioria dos pacientes”, alerta Jaqueline Correia, presidente do Instituto Diabetes Brasil, associação de pacientes que luta para educar a população sobre os riscos dessa doença e garantir o direito dos pacientes ao tratamento.

Além de sensores e diferentes tipos de insulina, o projeto de lei garantiria as bombas de insulina, dispositivo também conhecido como pâncreas artificial, para pacientes com DM1 que tenham plano de saúde. Trata-se de um sistema inteligente que permite a liberação contínua de insulina ao longo do dia, corrigindo de forma automática a liberação deste hormônio, atuando no controle da hipoglicemia ou da hiperglicemia, condições desafiadoras e graves que afetam a saúde dos pacientes.

“Se todos os brasileiros com diabetes do tipo 1 tivessem o a dispositivos médicos, poderíamos recuperar 6,9 anos de vida saudável. Sem a tecnologia um paciente de DM1 gasta pelo menos 18 dias por ano gerenciando a condição”, destaca a endocrinologista Monica Gabbay, Coordenadora do Ambulatório de Bomba de Insulina da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

As bombas de insulina minimizam erros que são comuns no manejo da doença, como esquecer de ministrar doses de insulina, dificuldade na contagem de carboidratos na hora das refeições, uso excessivo ou insuficiente do hormônio ou mesmo excesso de picadas para medições da glicemia. “Estamos falando de desafios que poderiam ser atenuados ou resolvidos com a ajuda da tecnologia, o que certamente ajudaria na redução das graves comorbidades associadas ao DM1. Uma economia a curto e médio prazo com a utilização desses dispositivos”, pondera a endocrinologista.

Por outro lado, e não menos importante, há também em trâmite o PL 2687/2022 que classifica o diabetes do tipo 1 como deficiência para todos os efeitos legais e que já foi deliberado na reunião da Comissão de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência.

Para a presidente do Instituto Diabetes Brasil, “considerar o DM1 como uma pessoa com deficiência representará o maior avanço dos últimos tempos, já que ampliará a disponibilidade de serviços para os pacientes com a doença”, algo já preconizado pelas Organização Mundial de Saúde (OMS). Isso significa, segundo Jaqueline, que é mãe de uma criança com DM1, que os pacientes não arão mais a ser atendidos apenas nos grandes centros, e sim em todos os locais do país, proporcionando oportunidades iguais, melhorando, inclusive, o atendimento nas escolas; o tratamento para que as insulinas sejam fornecidas para aqueles que delas necessitem, bem como a monitorização da glicemia. “Assim, este paciente poderá ser atendido com qualidade e quantidades suficientes de tiras de glicemia, obtendo todos os insumos necessários para seu tratamento”, informa.

Dados de apoio

  • O Brasil é o 6º país do mundo em número de pessoas com diabetes. A prevalência de diabetes (todos os tipos) é de 7 a 9% da população A incidência de Diabetes Tipo 1 no Brasil é de 0,27% da população.
  • Sintomas do diabetes do tipo 1: vontade de urinar diversas vezes; fome frequente; sede constante; perda de peso; fraqueza; fadiga; nervosismo; mudanças de humor; náusea; vômito.
  • Objetivos do tratamento de DM1: manter a glicemia em níveis seguros (entre 70 e 180 mg/dL); evitar o risco de hipoglicemia ou hiperglicemias; reduzir a variabilidade glicêmica; reduzir o risco de complicações e outras doenças; trazer qualidade de vida ao paciente.

Sobre o diabetes tipo 2: há uma resistência insulínica (fatores hereditários, obesidade, sedentarismo, dislipidemia frequentemente associados). Pode ser tratado com medicamentos orais e/ou insulina. 95% dos pacientes com DM2 são adultos e idosos.

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Saúde

Doenças respiratórias: entenda as mais comuns e como tratar

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Dr. Carlos Alberto Reyes Medina, Diretor Médico da Carnot Laboratórios, esclarece dúvidas sobre o tema

Com a chegada do inverno e a queda das temperaturas, aumentam os casos de doenças respiratórias, como gripe, resfriado, rinite, sinusite e asma. De acordo com a pesquisa da Planisa, empresa de gestão hospitalar, um levantamento feito em 27 hospitais públicos e filantrópicos do país mostrou que, de janeiro a agosto, as internações causadas por doenças respiratórias aumentaram 27,6% em comparação ao mesmo período do ano anterior.

Além disso, segundo dados do Ministério da Saúde, há cerca de 20 milhões de brasileiros asmáticos, entre crianças e adultos e, anualmente, ocorrem 350.000 internações devido a casos mais extremos, sendo a terceira maior causa de hospitalização no Sistema Único de Saúde (SUS)

No Brasil, o dia 21 de junho é marcado como o Dia Nacional do Controle da Asma, um alerta para a importância da prevenção e do tratamento adequado dessas condições.

Segundo o Dr. Carlos Alberto Reyes Medina, Diretor Médico da Carnot Laboratórios, a asma é uma das doenças respiratórias crônicas mais prevalentes, afetando cerca de 20 milhões de brasileiros. “A asma é caracterizada por inflamação crônica das vias aéreas, o que leva a episódios de falta de ar, chiado no peito e tosse. O tratamento adequado e contínuo é essencial para o controle da doença e a prevenção de crises”, explica o especialista.

Além da asma, outras doenças respiratórias se destacam nesta época do ano. A gripe e o resfriado, causados por vírus, apresentam sintomas como febre, coriza, tosse e dor de garganta. A rinite alérgica é uma inflamação da mucosa nasal provocada por alérgenos como poeira, ácaros e poluição. Já a sinusite é uma inflamação dos seios da face, podendo ser viral ou bacteriana, e resulta em congestão nasal, dor facial e secreção espessa.

A prevenção é a melhor estratégia para evitar complicações. De acordo com o Dr. Carlos Alberto Reyes Medina, é fundamental manter a vacinação em dia, especialmente contra gripe e pneumonia, além de higienizar bem as mãos e evitar ambientes fechados e com aglomerações. Manter a casa arejada e livre de poeira e umidade, bem como beber bastante água para garantir a hidratação das vias respiratórias, também são medidas importantes. No caso da asma, seguir corretamente o tratamento prescrito pelo médico, utilizando medicamentos controladores e broncodilatadores quando necessário, é essencial para evitar crises.

“A orientação médica é fundamental para garantir um diagnóstico preciso e o melhor tratamento para cada paciente. O acompanhamento profissional reduz significativamente os riscos de crises e complicações”, ressalta o especialista.

No Dia Nacional do Controle da Asma, o alerta vai além do reconhecimento da doença, reforçando a importância da conscientização e do cuidado contínuo para garantir qualidade de vida aos pacientes. Para mais informações, procure um especialista e adote hábitos saudáveis para manter sua saúde respiratória em dia.

Sobre a Carnot Laboratórios

A Carnot® Laboratórios é uma empresa focada na pesquisa e desenvolvimento de produtos inovadores para a saúde. Fundada no México há mais de 80 anos, em 1941, a Carnot® é uma empresa empreendedora capaz de gerar medicamentos e tratamentos inovadores, em nichos especializados baseados em pesquisa e tecnologia próprias. O Grupo oferece uma grande variedade de medicamentos especializados em saúde da mulher, dermatologia, pediatria, gastroenterologia, sistema respiratório, sistema nervoso central, entre outros.

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Saúde

Onda polar chegando: descubra como guardar as roupas de inverno de maneira correta

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Com a chegada das baixas temperaturas, as peças de inverno que am boa parte do ano guardadas, vão se tornando opções de uso mais frequentes no dia a dia e, consequentemente, acabam ocupando muito espaço no guarda-roupa. É necessária uma organização otimizada para ter um armário inteligente, além de um armazenamento correto para evitar a deformação de roupas comuns nessa época do ano, como lãs, tricôs, cachecóis e casacos. A especialista em cuidados têxteis da 5àsec, Marinês Cassiano, ensina truques simples e práticos para conservar e melhorar a visualização dos itens no guarda-roupa.

“Para ter um armário prático e adaptado ao dia a dia, é importante saber como guardar as peças de Inverno de maneira correta com objetivo de facilitar a rotina, além de conservar os itens e otimizar espaço. Nesta época do ano, opte por deixar visível as roupas que serão mais usadas, levando-as para a parte principal, deixando o vestuário de Verão mais para fundo do guarda-roupa. Esta tática também vale para os calçados. Opte por evidenciar os tênis, botas, coturnos na sapateira ao invés de sapatilhas e sandálias. Dessa forma, terá um armário inteligente e adaptado para os dias mais gelados”, revela Marinês.

Coloque as roupas de lã em fileiras, nas gavetas

Além do cabide deformar esse tipo de roupa, alargando a área próxima aos ombros, a gaveta é uma opção melhor para empilhar as peças, já que o material é maleável e pode se adaptar ao espaço que está armazenado. Opte por colocar todos os itens mais frágeis juntos para não serem prejudicadas por botões presos e outros detalhes das roupas que são mais elaboradas.

Busque novas formas de dobrar as peças e deixar a mostra as mais usadas no dia a dia

Quando emboladas ou mal dobradas, as peças ocupam bem mais espaço, além da sensação de bagunça. Por isso, o ideal é dobrar as roupas de modo que elas fiquem mais compactas. Não existe uma única forma de fazer isso, é possível enrolar as peças em tubinhos ou dobrá-las até formar quadrados pequenos. E para dar mais praticidade, o ideal é colocar os itens lado a lado nas gavetas ou prateleiras de modo que fiquem todas à mostra.

Nos cabides, coloque os tecidos mais rígidos e que amassam facilmente

Já na parte de pendurar, procure colocar em cabides os tecidos planos, como linho, brim, tricoline, seda e crepe, além de viscose e tecidos de fibra natural. Por eles serem mais rígidos, não tem elasticidade no material e amassam facilmente. Além disso, coloque apenas uma peça por cabide, isso impede que amasse a roupa que estiver embaixo.

Nunca guarde peças usadas e sujas

As peças de inverno precisam ser lavadas antes de usar, pois am boa parte do ano guardadas, danificando as fibras e até manchando o tecido. Se foram guardadas limpas na última estação, é possível que não seja necessário fazer uma nova limpeza. Caso tenham sido guardadas sujas e sem proteção, o ideal é lavá-las em uma lavanderia especializada, como a 5àsec, pois podem estar com ácaros que provocam espirros em pessoas mais alérgicas. Além disso, é importante deixar as peças arejarem pelo menos uma vez por mês, para que não fiquem com cheiro de mofo ou das sujeiras do guarda-roupa.

Sobre a 5àsec:

Especialista no tratamento de roupas do dia a dia, peças exclusivas, tênis, cortinas, tapetes, estofados, pelúcias e travesseiros por meio de um sistema de limpeza de qualidade, que utiliza equipamentos e produtos de alta tecnologia e exclusivos em seus serviços, a 5àsec é reconhecida no mercado como uma lavanderia inteligente. Seus diferenciais estão centrados no atendimento ao cliente e nos serviços especializados, como: a revitalização das cores das roupas; o processo de engomar, que conserva o efeito da adoria por mais tempo; a impermeabilização, que evita a fixação de manchas, e o tratamento especial em couro, que o hidrata e rejuvenesce. A 5àsec é a maior rede de lavanderias do Brasil, com mais de 580 pontos de venda em todo o território brasileiro, e faz parte do Grupo FROTH.

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