Brasil
Defesa de padre Robson induziu a Justiça ao erro, aponta MP

Promotores do Ministério Público de Goiás (MP-GO) afirmaram, durante entrevista coletiva realizada nesta quinta-feira (8), que a defesa do padre Robson induziu a Justiça ao erro. Segundo o órgão, o pedido de habeas corpus da defesa trouxe informações que não correspondem aos fatos investigados.
Na última terça-feira (6), a 1ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Goiás determinou o trancamento das apurações de supostos desvios, organização criminosa e apropriação indébita na Associação Filhos do Divino Pai Eterno (Afipe).
O promotor Sandro Henrique Silva Barros explicou que a investigação não foi arquivada, mas sim trancada. “Não é arquivamento nem absolvição, já que não houve, sequer, processo. O Ministério Público foi proibido de permanecer investigando os fatos”, ressaltou. Apuração ocorre há cerca de 3 anos e culminou na Operação Vendilhões, deflagrada no último dia 21 de agosto.
Segundo ele, o MP discorda veemente da decisão, mas respeita o Tribunal de Justiça e acredita que os desembargadores foram induzidos ao erro.
“No habeas corpus não há o contraditório. Fica a visão de apenas uma das partes, no caso a da defesa dos investigados”, disse.
Erro
No mesmo sentido, o promotor Sebastião Marcos Martins afirmou que a defesa foi eficiente ao induzir o erro. “Nós concordamos com a decisão quando ela diz que não cabe ao Ministério Público apurar o desvio do dinheiro da construção da Basílica para a compra de fazenda”. No entanto, ele ressalta que a investigação nunca tratou-se das compras de imóveis e veículos.
“A gente entende que essas compras são lícitas. A nossa questão sempre foram os desvios feitos a partir de muitas das compras realizadas. Os argumentos utilizados no habeas corpus não podem ser vinculados ao tema da investigação, já que são assuntos diferentes. A decisão tranca a investigação, mas a apuração não tem nada a ver com o que foi abordado no pedido de habeas corpus”.
De acordo com o promotor, a investigação não está limitada à conduta praticada pelo padre Robson Pereira de Oliveira na direção das Afipes, mas também em relação a transações entre as Associações, diversas empresas e pessoas usadas como laranjas.
Recurso
Ainda conforme o promotor, o MP entrará com recurso para mostrar à Justiça o real motivo das investigações. “Acreditamos que o recurso será eficiente e o Tribunal vai entender o que estamos apurando para, assim, continuarmos as investigações”, acrescentou.
O procurador-geral de Justiça do Ministério Público de Goiás, Aylton Vechi, explicou que o órgão ainda não notificado formalmente da decisão judicial. Segundo ele, assim que houver a cientificação formal, o MP entrará com embargos de declaração para “aclarar questões que foram abordadas no habeas corpus”.
“Até o momento o MP não foi chamado para prestar informações. O objetivo do recurso é justamente esse: levar a voz do Ministério Público ao Poder Judiciário”.
E completou.
“A investigação não apura apenas o que as Afipes fazer com as doações, mas toda a gama de operações que são desenvolvidas a partir dessas instituições cuja a essencialidade também interessa à sociedade […] não é o fato de ser uma associação privada que retira o caráter social e a necessidade que o MP tem pela legislação e Constituição de acompanhar”.
O outro lado
Em nota, a defesa do padre disse que a decisão é autoexplicativa e deve ser cumprida. “A defesa e o padre Robson seguem acreditando na Constituição, na lei e no Poder Judiciário”, diz.
A defesa reforça que nunca houve ilegalidades enquanto padre Robson presidiu a Afipe. As decisões sobre recursos e investimentos eram divididas entre os dez membros da diretoria. Por não haver dinheiro público, a Afipe, entidade privada, é gerida e fiscalizada por este conselho, em atenção às regras constitucionais. A decisão do Tribunal de Justiça é autoexplicativa, reconhece isso e deve ser cumprida. O Ministério Público de Goiás, com histórico sempre muito zeloso, tem o direito de recorrer. A defesa e o padre Robson seguem acreditando na Constituição, na lei e no Poder Judiciário. Pedro Paulo de Medeiros, advogado.
Por Mais Goiás
Brasil
Caminhoneira de SC viraliza nas redes por beleza e determinação

Aos 28 anos, Andréia Schikorski, de Ibicaré (SC), vem conquistando o público online não só pela beleza, mas também por sua trajetória inusitada e inspiradora ao volante de um caminhão.
Filha de caminhoneiro, Andréia cresceu entre rodas e estradas. Chegou a cursar até a 9ª fase da faculdade de Direito, mas a paixão pela estrada falou mais alto. Com coragem, trocou os livros pela boleia e, há seis anos, entrou de vez no setor de transporte rodoviário.
Hoje, dirige uma carreta quarto-eixo pela Cooperativa Copercampos, em Campos Novos (SC), percorrendo o país e quebrando estereótipos. Em um meio ainda dominado por homens, ela se destaca não só pela competência, mas também pela presença marcante nas redes sociais — onde tem viralizado nesta semana.
Mais que uma caminhoneira, Andréia é símbolo de superação, autenticidade e amor pelo que faz.
Fonte e fotos: Notícias na Tela
Brasil
Homem agride bebê de 4 meses por achar que era bebê reborn

O caso ocorrido em Belo Horizonte, onde um homem agrediu uma bebê de quatro meses por acreditar que se tratava de uma boneca “reborn”, é profundamente alarmante e levanta diversas questões sobre saúde mental, segurança pública e percepção social.
Detalhes do Incidente
Na noite de quinta-feira, 5 de junho de 2025, na região da Savassi, em Belo Horizonte, um homem de 36 anos abordou um casal que estava com sua filha de quatro meses em um trailer de lanches. Ele questionou se a criança era real ou uma boneca “reborn” — bonecas hiper-realistas que imitam bebês. Mesmo após os pais afirmarem que a bebê era real, o homem insistiu que era uma boneca e, em um ato de agressão, deu um tapa na cabeça da criança, causando inchaço na região da orelha.
Populares que presenciaram a cena contiveram o agressor até a chegada da Polícia Militar. O homem foi preso em flagrante por lesão corporal e encaminhado à Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher, Criança e Adolescente. Ele alegou ter consumido bebidas alcoólicas, mas os policiais relataram que ele estava sóbrio e agiu de forma consciente.
Estado de Saúde da Criança
A bebê foi levada ao Hospital João XXIII, onde recebeu atendimento médico. Apesar do inchaço, os médicos informaram que a criança não corre risco de vida, mas permanecerá em observação para monitorar possíveis complicações decorrentes da agressão.
Contexto dos Bebês Reborn
Bonecas “reborn” são criadas artesanalmente para se assemelharem a bebês reais, sendo utilizadas por colecionadores ou como forma de lidar com perdas. No entanto, sua semelhança com bebês reais já causou confusões anteriormente, como em casos onde foram “resgatadas” de carros estacionados por pessoas que pensaram se tratar de crianças abandonadas.
Considerações Finais
Este incidente destaca a necessidade de maior conscientização sobre saúde mental e a importância de abordagens adequadas em situações públicas. A agressão a uma criança, independentemente das circunstâncias, é inaceitável e requer resposta firme das autoridades e da sociedade.
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