Mundo
Brasileiro de 23 anos, voluntário na guerra da Ucrânia, morre atingido por míssil

O Itamaraty confirmou nesta sexta-feira (17), a morte do brasileiro, Júlio César Sales Soeiro, de 23 anos, após ser atingido por um míssil. O jovem fazia parte de uma legião internacional, grupos de voluntários estrangeiros que o governo da Ucrânia criou para defender o território do país.
Em nota, o Itamaraty informou que tem prestado assistência consular aos familiares do brasileiro.
Em sua rede social, Juliana Sales, comentou sobre a morte do irmão que sempre sonhou em seguir carreira militar.
“Meu irmão, como dói sua partida! Apenas 23 anos que completou em julho. Meu coração está dilacerado. Todos nós não queríamos que você tivesse ido ser voluntário nessa guerra da Ucrânia”, disse a irmã do brasileiro.
Em outro comentário, Juliana ainda falou sobre o desejo do irmão de ser um herói.
“Como dói, meu Deus! Saber que seu corpo está em uma vala aí nesse campo de batalha. Como eu te implorei pra você voltar, mas você sempre quis ser um herói de guerra! E foi mesmo! Morreu pra salvar um amigo ferido em combate. Infelizmente não vamos poder dar um último adeus, morreu como herói, meu irmão”, disse.
Conforme o G1, Júlio César morava em Machadinho D’Oeste, em Roraima, e decidiu ser voluntário na guerra há mais de sete meses. A família afirma que sempre foi contra a decisão.
Na quarta-feira, Júlio trocou mensagens com e alguns parentes, mas desde então a família ficou sem notícias.
Ainda conforme o G1, o Itamaraty informou na noite desta sexta-feira que a embaixada brasileira irá providenciar o atestado de óbito de Júlio, porém o traslado dos restos mortais dele será uma decisão da família.
“O traslado de corpos de nacionais que estão no exterior não pode ser custeado com recursos públicos, conforme legislação”, disse por nota.
Gospel
Robert Francis Prevost é o novo papa Leão XIV

Após 4 votações, Papa é escolhido pelos 133 cardeais do mundo todo. Sinos já badalam na Praça São Pedro. Escolha foi comunicada às 13h08 desta quinta-feira (08) , pelo horário de Brasília.
Papa Leão XIV, foi anunciado às 14h12.
Disse o Papa: “Quero que essa saudação de paz entre no coração de vocês, a todas as pessoas”, disse Leão, em sua primeira saudação. “Deus ama a todos, e o mal não prevalecerá.”
Ele usou o início de seu discurso para homenagear seu antecessor, papa Francisco, a quem agradeceu. Ele diz que quer “prosseguir com a bênção” do argentino.
“Sou um filho de Santo Agostinho. Um agostiniano”, afirmou, indicando um possível caminho para seu papado.
Em meio ao discurso, ele trocou o italiano para o espanhol e agradeceu o seu episcopado em Chiclayo, no Peru, onde ou boa parte de sua carreira eclesiástica.
Prevost se juntou à ordem dos agostinianos em 1985, já no Peru. Os devotos de Santo Agostinho são uma ordem mendicante, assim como os franciscanos e os dominicanos.
Ele encerrou sua primeira mensagem aos fiéis na Praça São Pedro com a oração da Ave Maria.
Ele foi escolhido por pelo menos 89 dos 133 cardeais – dois terços dos eleitores do conclave – e será o sucessor do papa Francisco na Cátedra de São Pedro.
Quem é o novo papa
Nascido em Chicago, nos Estados Unidos, Prevost tem 69 anos e se torna o primeiro papa norte-americano da história da Igreja. É também o primeiro pontífice vindo de um país de maioria protestante.
Apesar da origem norte-americana, Prevost construiu grande parte de sua trajetória religiosa na América Latina, especialmente no Peru. Foi lá que se destacou até alcançar os cargos mais altos da Cúria Romana.
Ao ser eleito, ocupava duas funções importantes no Vaticano: prefeito do Dicastério para os Bispos — órgão responsável pela nomeação de bispos — e presidente da Comissão Pontifícia para a América Latina.
De perfil discreto e voz tranquila, Prevost costuma evitar os holofotes e entrevistas. No entanto, é visto como um reformista, alinhado à linha de abertura implementada por Francisco. Tem formação sólida em teologia e é considerado um profundo conhecedor da lei canônica, que rege a Igreja Católica.
Entrou para a vida religiosa aos 22 anos. Formou-se em teologia na União Teológica Católica de Chicago e, aos 27, foi enviado a Roma para estudar direito canônico na Universidade de São Tomás de Aquino.
Foi ordenado padre em 1982 e, dois anos depois, iniciou sua atuação missionária no Peru — primeiro em Piura, depois em Trujillo, onde permaneceu por dez anos, inclusive durante o governo autoritário de Alberto Fujimori. Prevost chegou a cobrar desculpas públicas pelas injustiças cometidas no período.
Em 2014, foi nomeado da Diocese de Chiclayo, cargo em que foi ordenado bispo e permaneceu por nove anos. Nesse período, enfrentou a principal crise de sua trajetória: em 2023, três mulheres acusaram Prevost de acobertar casos de abuso sexual cometidos por dois padres no Peru, quando elas ainda eram crianças.
Segundo as denúncias, uma das vítimas telefonou para Prevost em 2020. Dois anos depois, ele recebeu formalmente os relatos e encaminhou o caso ao Vaticano. Um dos padres foi afastado preventivamente e o outro já não exercia mais funções por questões de saúde. A diocese peruana nega qualquer acobertamento e afirma que Prevost seguiu os trâmites exigidos pela legislação da Igreja. O Vaticano ainda não concluiu a investigação.
Durante sua agem pelo Peru, Prevost também ocupou cargos de destaque na Conferência Episcopal local e foi nomeado para a Congregação do Clero e, depois, para a Congregação para os Bispos. Em 2023, recebeu o título de cardeal — função que ocupou por menos de dois anos antes de se tornar papa, algo raro na Igreja moderna.
Durante a internação de Francisco, Prevost foi o responsável por liderar uma oração pública no Vaticano pela saúde do então pontífice.
Mundo
Líderes mundiais lamentam morte do papa Francisco

Diversos líderes mundiais postaram mensagens de pesar nas redes sociais pela morte do papa Francisco, ocorrida na manhã desta segunda-feira (21), no Vaticano aos 88 anos.
O presidente da Itália, Sergio Mattarella, disse que recebeu a notícia da morte com grande tristeza pessoal, “suscita dor e comoção” em todo o mundo.
“O seu ensinamento recordou a mensagem evangélica, a solidariedade entre as pessoas, o dever de proximidade com os mais frágeis, a cooperação internacional e a paz na humanidade”, declarou.
A primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, lembrou que teve o privilégio de desfrutar da amizade do papa Francisco, e disse que o pontífice era capaz de reconciliar o que era irreconciliável.
“Nas meditações da Via Sacra, nos recordou do poder do dom, que faz tudo florescer novamente e é capaz de reconciliar o que, aos olhos do homem, é irreconciliável. Pediu ao mundo, mais uma vez, a coragem de uma mudança de rota para percorrer um caminho que não destrói, mas cultiva, repara”, afirmou.
Argentina
O presidente da Argentina, Javier Milei, disse que, “apesar das diferenças”, teve a oportunidade de conhecer a bondade e a sabedoria do papa.
“Como presidente, como argentino, e fundamentalmente como homem de fé, despeço-me do Santo Padre e estou ao lado de todos que receberam essa triste notícia”, comentou.
Estados Unidos
O vice-presidente dos Estados Unidos, JD Vance, que esteve no domingo (20) com o papa, disse que ficou feliz em vê-lo, e que sempre vai se lembrar da homilia proferida nos primeiros dias da pandemia da covid-19.
“Meu coração está com os milhões de cristãos em todo o mundo que o amavam”, disse.
França
O presidente da França, Emmanuel Macron, destacou o legado do papa e disse esperar que a esperança entre os mais pobres possa continuar em crescimento.
“De Buenos Aires a Roma, o papa Francisco queria que a Igreja levasse alegria e esperança aos mais pobres. Unir as pessoas entre si e com a natureza. Que essa esperança possa crescer incessantemente além dele”, declarou.
Espanha
O primeiro-ministro da Espanha, Pedro Sánchez, também disse que Francisco deixou um legado de compromisso com a paz e a justiça social.
“Lamento o falecimento do papa Francisco. Seu compromisso com a paz, a justiça social e os mais vulneráveis deixa um legado profundo. Descanse em paz”, disse.
Europa
A presidente da Comissão Europeia, Ursula Von der Leyen, disse que os ensinamentos do papa Francisco continuarão a guiar o mundo.
“Hoje, o mundo chora o falecimento do papa Francisco. Inspirou milhões de pessoas, muito além da Igreja Católica, com a sua humildade e o seu puro amor pelos menos afortunados. Os meus pensamentos estão com todos aqueles que sofrem essa profunda perda”.
Brasil
O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, decretou luto oficial de 7 dias pela morte do papa Francisco. Por meio de nota, o presidente destacou o legado do pontífice Jorge Mario Bergoglio e lamentou profundamente a perda de uma “voz de respeito e acolhimento ao próximo”.
* Com informações do Vaticano News
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