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Análise de dados: Como as empresas vêm usando a IA generativa para trazer mais rapidez aos seus processos

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Nos últimos anos, as empresas vêm experimentando de que modo a Inteligência Artificial Generativa (IAGen) pode ser útil para aprimorar processos e obter vantagens competitivas. Nesse cenário, pelo menos um tema tem sido abordado com frequência devido aos resultados especialmente positivos: trata-se da combinação desta ferramenta com a análise de dados.

Recentemente, por exemplo, a Pfizer, gigante farmacêutica global, buscou um programa do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MiT), o “Sloan Master of Business Analytics”. Ele é focado em formar profissionais especializados na análise de dados e no uso de técnicas quantitativas e computacionais para resolver problemas empresariais. Por meio do programa, a Pfizer tinha como objetivo reduzir o tempo necessário para colocar novos medicamentos no mercado.

Uma das maneiras encontradas para isso, seria acelerar o processo de apuração e transmissão de conhecimento: quando a pesquisa e os desenvolvimentos relevantes são transferidos para o departamento de fabricação. Para se ter uma ideia, usando métodos manuais tradicionais, isso poderia levar 9 meses por molécula, no sentido de classificar milhares de documentos para um medicamento. A equipe do MiT Sloan usou mais de 33 mil documentos para construir um conjunto de produtos que torna o trabalho dos cientistas facilmente disponível ao reconhecer e recuperar informações de um jeito rápido.

Já referente a outro setor, a sa CMA CGM, uma das maiores empresas de transporte marítimo e logística do mundo, tem usado a IA generativa para otimizar suas decisões de precificação. A empresa analisa dados complexos abrangendo demanda, tarifas históricas, rotas e outros fatores variáveis para ajustar seus preços em tempo real. A IA ajuda a determinar os preços ideais para os serviços de transporte, levando em consideração flutuações no mercado mundial, demandas específicas dos clientes e custos operacionais. A ideia é com isso oferecer uma precificação mais competitiva e ajustada à realidade do mercado, além de otimizar suas margens e melhorar a satisfação dos usuários.

Vale o adendo que, em julho deste ano, a empresa de navegação firmou uma parceria com o Google, por meio do conglomerado de tecnologia Alphabet. Tal colaboração se deu com o intuito de acelerar a integração de soluções de inteligência artificial nas operações mundiais da CMA CGM. Entre as premissas da parceria figuravam alavancar a IA na organização, com vistas a refinar diversos aspectos de seus negócios, incluindo otimizar as rotas de remessa, melhorar o manuseio de contêineres, aprimorar o gerenciamento de estoque, reduzir os prazos de entrega e até diminuir a emissão de carbono. Naquela oportunidade, Rodolphe Saadé, presidente e CEO da CMA CGM, destacou o acordo como um elemento-chave na estratégia de transformação mais ampla da empresa.

Em entrevista, o especialista na área, Paulo Henrique de Souza Bermejo, que tem pós-doutorado em Inovação na Bentley University, em Massachusetts/EUA, e Certificação Executiva em Estratégia e Inovação, através do MiT, comentou o impacto dessa tecnologia. “As empresas vêm enxergando a verdadeira proeza que é a análise de dados aliada à abordagem abrangente da IA. Para elas, é uma forma eficiente de apoiar sua trajetória de crescimento, já que permite que sejam realizadas tarefas complexas com uma rapidez e precisão antes impensáveis. No caso da Pfizer, por exemplo, a IA acelera o desenvolvimento de medicamentos, algo que para ela usualmente levava anos. No setor logístico, como na CMA CGM, a tomada de decisão sobre preços, antes dependente de análises humanas que poderiam ser demoradas, agora pode ser feita em tempo real, possivelmente conferindo uma enorme vantagem competitiva”, ressaltou Bermejo.

Segundo o especialista, a tendência é que mais empresas adotem essas tecnologias para otimizar suas operações. “À medida que a IA se torna mais ível e integrada aos sistemas corporativos, espera-se que os avanços nos processos de análise de dados e tomada de decisão se ampliem. A capacidade de transformar grandes volumes de dados, em saberes super úteis e facilmente aplicados, representa uma das maiores oportunidades de crescimento para as empresas. No entanto, para obter tais vantagens, é essencial investir em uma cultura corporativa que valorize a inovação e a capacitação constante das equipes, pois a demanda por pessoas, que ajudem outras pessoas, para que seja feito o melhor trabalho possível, nunca irá embora”, finalizou.

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Trend de ‘Studio Ghibli’ bomba, e ChatGPT ganha 1 milhão de usuários em 1 hora

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A internet foi tomada nos últimos dias por imagens no estilo do Studio Ghibli, estúdio de animação japonês que criou filmes como “A Viagem de Chihiro” e “Meu Amigo Totoro”.

A trend surgiu no ChatGPT, que liberou um gerador de imagens e ganhou 1 milhão de usuários em apenas uma hora na tarde desta segunda-feira (31), de acordo com Sam Altman, CEO da OpenAI, dona do aplicativo.

O executivo não revelou quantos usuários o ChatGPT tem ao todo, mas lembrou do lançamento em 2022, quando o serviço surpreendeu a todos ao atingir a marca de 1 milhão de usuários em apenas cinco dias.

Apesar de divertida, a trend levanta questões sobre direitos autorais e a apropriação do estilo de artistas pela inteligência artificial.

A OpenAI foi criticada por um grupo de mais de 400 atores, cineastas e músicos, que acusaram a empresa de trabalhar para “enfraquecer ou eliminar” proteções de direitos autorais para treinamentos de sistemas de IA.

A própria OpenAI ite que o uso da estética de terceiros é um ponto de atenção e diz ter colocado uma barreira para o robô não criar esse tipo de imagem. No entanto, a empresa faz uma exceção em casos como o do Studio Ghibli.

“Continuamos a evitar gerações no estilo de artistas vivos individuais, mas permitimos estilos de estúdio mais amplos – que as pessoas usaram para gerar e compartilhar algumas criações originais de fãs verdadeiramente encantadoras e inspiradas”, disse a OpenAI ao g1.

A empresa afirmou que seu objetivo é dar o máximo de liberdade criativa aos usuários. “Estamos sempre aprendendo com o uso e o do mundo real, e continuaremos refinando nossas políticas à medida que avançamos”.

‘Insulto à vida’

Com a trend, voltou à tona uma antiga declaração de fundador do Studio Ghibli, Hayao Miyazaki, de 84 anos. Em 2016, ele disse ter ficado “totalmente enojado” ao ver a demonstração de um vídeo criado com inteligência artificial.

Miyazaki disse que “nunca desejaria incorporar essa tecnologia” ao seu trabalho. “Sinto fortemente que isso é um insulto à própria vida”, afirmou na ocasião.

O Studio Ghibli não se manifestou após a criação de imagens no estilo de seus filmes viralizar.

Já a OpenAI está preocupada com o uso intenso de seu gerador de imagens e anunciou um limite temporário de três imagens por dia na versão gratuita do ChatGPT.

“É superdivertido ver as pessoas adorando imagens no ChatGPT. Mas nossas GPUs [unidades de processamento gráfico] estão derretendo”, disse Altman.

Por G1

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Como construir uma identidade de marca nas redes sociais

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Freepik

Em uma era cada vez mais digital, as redes sociais vêm se tornando progressivamente mais presentes na criação de autoridade e consolidação de grandes empresas. Esse movimento não significa somente conexão direta com o público alvo, mas também transmite valores e propósitos necessários para criar uma imagem consistente e autêntica. Com mais de  4,8 bilhões de usuários no mundo, de acordo com a Small Business Trends, as mídias sociais permitem que as companhias se conectem com seu público e abra caminhos para engajamento nesse ambiente interativo.

A construção de imagem nas redes sociais é uma jornada que combina autoconhecimento, criatividade e estratégia. Ao definir seu propósito, criar conteúdo de valor e engajar-se com o público, a empresa não apenas se destaca no mundo digital, mas também construirá conexões duradouras que refletirão em toda a marca. Com mais de 600 mil seguidores no Instagram, Fritz Paixão, CEO da CleanNew, uma das maiores franquias de higienização e conservação de estofados do Brasil, aponta que um dos pontos cruciais para aplicação de estratégias online é a definição de propósito e público-alvo. “Tudo deve começar com a escolha do nicho para entender o que pode viralizar ou tornar-se uma tendência. Estar nas redes sociais possibilita uma comunicação transparente e rápida, que resulta em uma confiança maior com o público. As redes têm um papel fundamental de quebrar barreiras existentes, trazendo a marca para perto e humanizando os interesses”, explica o empresário.

Com alcance de 9 milhões de visualizações por mês, o CEO acredita que o escalonamento do negócio junto à internet é uma das principais estratégias de crescimento. “Utilizar as ferramentas gratuitas que hoje estão disponíveis para qualquer empresa e qualquer pessoa, de fato, se consegue atingir mais pessoas por meio da internet. Esse tipo de marketing tem o poder de criar conexões verdadeiras com seus consumidores, utilizando do poder da narrativa pessoal e da identificação emocional fazendo a marca aumentar as taxas de conversão, fidelização do cliente, além de ampliar a visibilidade, credibilidade e relevância nesses espaços”, completa Paixão.

Sobre a CleanNew

Criada em 2015, rede é uma das maiores franquias de higienização e conservação de estofados do Brasil. Atua em formato home based, ou seja, o profissional especializado vai até o cliente com uma mala repleta de equipamentos com a mais alta tecnologia para realizar os serviços de higienização e blindagem de sofás, colchões, poltronas, entre outros itens da casa. Os serviços também podem ser realizados em veículos como carros, barcos e aeronaves. A CleanNew está presente em 22 estados brasileiros e também no exterior, com franqueados na Colômbia, Argentina, Estados Unidos, Kuwait, Paris, Espanha, Angola, Abu Dhabi, Arábia Saudita, Andorra e Dubai, além de unidade prevista para África do Sul.

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