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Celulose em Destaque

Controle biológico agrega sustentabilidade à proteção dos plantios de eucalipto

Técnica é considerada uma forma ambiental e economicamente sustentável de controlar pragas que afetam as plantações de eucalipto

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Projeto funciona no Complexo de Proteção Florestal da Bracell, em Alagoinhas, na Bahia / Foto: Acervo Bracell

Comprometida em produzir de maneira responsável, em equilíbrio com o meio ambiente, a Bracell investe continuamente em pesquisa e desenvolvimento tecnológico. Por conta disso, a empresa aposta no controle biológico, que tem um importante papel como alternativa aos defensivos químicos para manter a contenção de pragas nas áreas florestais. Essa técnica consiste na utilização de insetos que são inimigos naturais das pragas que atacam, por exemplo, os plantios de eucalipto.

“Por meio de pesquisas contínuas aliadas à dedicação e ao espírito inovador das equipes de laboratório, estamos constantemente otimizando os protocolos de criação desses inimigos”, afirma Sidinei Dallacort, especialista em Pragas e Doenças da empresa.

Segundo ele, o controle biológico utilizado pela Bracell compreende o aumento da população de inimigos que já ocorrem naturalmente nas plantações de eucalipto. A liberação desses insetos auxilia na manutenção da população de pragas em nível de equilíbrio, reduzindo a necessidade do uso de defensivos químicos. Para isso, a equipe de Pesquisa e Desenvolvimento Florestal (P&D) analisa diversos fatores envolvidos na ocorrência de uma praga ou doença e define estratégias adequadas ao controle.

Relação com o ambiente

Dallacort afirma que a tendência de mercado é priorizar o uso de agentes biológicos para combater as pragas que afetam as plantações de eucalipto, mesmo que os defensivos aplicados na atividade florestal não prejudiquem outras plantas, animais ou pessoas. Outro fator importante é que os insetos adotados no controle já são nativos da região. “As espécies já existem, só que, em muitos casos, em quantidade insuficiente para controlar as pragas do eucalipto. Então, em laboratório, através de técnicas específicas, os insetos são produzidos em massa e, em seguida, liberados em locais estratégicos”, explica.

Técnica usa insetos que são inimigos naturais das pragas / Foto: Acervo Bracell

Complexo na Bahia

O “coração” do projeto é o Complexo de Proteção Florestal da Bracell, em Alagoinhas, na Bahia. O local tem uma moderna estrutura para identificação, pesquisa e desenvolvimento de soluções de controle e combate às pragas. “O complexo conta com três laboratórios: a de entomologia, onde são feitas pesquisas para o manejo integrado de insetos que atacam o eucalipto; a de fitopatologia, que investiga e identifica agentes causadores de doenças e impactos a esta árvore, definindo as formas de controle de doenças; e a diagnose molecular, onde são realizadas pesquisas e processos, a nível biotecnológico, com ferramentas de última geração, monitorando e fazendo diagnósticos de organismos capazes de causar doenças às plantas”, explica.

A equipe do complexo é formada por especialistas que atuam na proteção das florestas de eucalipto, da produção de mudas à colheita da madeira, gerando plantios mais adaptados ao ambiente local e promovendo a sustentabilidade do negócio.

As equipes de campo contam com o apoio de especialistas da área de P&D para a identificação, diagnóstico e recomendações pertinentes. A Bracell – companhia do grupo RGE, que gerencia empresas com operações globais de manufatura baseadas em recursos naturais – participa ainda de projetos cooperativos com instituições importantes, como as universidades de São Paulo (USP), a Estadual Paulista (Unesp) e a Federal de Viçosa (UFV), além de grandes centros de pesquisa, como a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).

>> Conheça o Complexo de Proteção Florestal da Bracell: https://www.youtube.com/watch?v=DLycOfuqp2A

 

>> Assista também ao vídeo sobre “Eucalipto e controle biológico”: https://www.youtube.com/watch?v=tHxCSc7tv0M  

Sobre a Bracell

 

A empresa, que faz parte do grupo Royal Golden Eagle (RGE), é uma das maiores produtoras de celulose solúvel e celulose especial no mundo, com duas operações principais no Brasil – em Camaçari (BA) e em Lençóis Paulista (SP). As atividades e modelos de gestão adotados pela companhia estão totalmente comprometidos com o uso sustentável dos recursos naturais, com o objetivo de criar valor para a comunidade, o país, o clima, o cliente e a empresa, de forma permanente.

 

Sobre a RGE

A RGE Pte Ltd gerencia um grupo de empresas com operações globais de manufatura baseadas em recursos naturais. As atividades vão desde o desenvolvimento e a colheita de recursos sustentáveis, até a criação de diversos produtos com valor agregado para o mercado global. O compromisso do grupo RGE com o desenvolvimento sustentável é a base de suas operações. Todos os esforços estão voltados para o que é bom para a comunidade, bom para o país, bom para o clima, bom para o cliente e bom para a empresa. A RGE foi fundada em 1973 e seus ativos atualmente ultraam US$ 25 bilhões. Com mais de 60.000 funcionários, o grupo tem operações na Indonésia, China, Brasil, Espanha e Canadá, e continua expandido para envolver novos mercados e comunidades. www.rgei.com.

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Celulose em Destaque

Arauco promove Jornada do Meio Ambiente e plantio de árvores em Inocência

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A Arauco Brasil promoveu nesta quarta-feira, 11, um encontro institucional na Casa Arauco, em Inocência (MS), seguido da ação “Inocência Arborizada” com plantio de mudas nativas em área urbana da cidade. A iniciativa faz parte da Jornada do Meio Ambiente e marca o compromisso da companhia com o desenvolvimento sustentável, o fortalecimento de parcerias locais e a valorização do bioma Cerrado, onde está localizado o Projeto Sucuriú, marco da entrada da divisão de celulose da empresa no Brasil.

No início da tarde, o encontro na Casa Arauco reuniu a comunidade, representantes da Prefeitura de Inocência, lideranças institucionais, empresariais, vereadores, Sindicato Rural local, além de membros do corpo diretivo e gerencial da Arauco. A agenda incluiu o compartilhamento de estratégias para a gestão ambiental, uso consciente da água, manejo de resíduos e a integração entre iniciativa privada e políticas públicas voltadas ao desenvolvimento com responsabilidade.

Na sequência, estudantes participaram do plantio de 150 mudas de espécies da região: pata-de-vaca, tamboril, quaresmeira, barbatimão, caliandra e tarumã – todas indicadas ao ambiente urbano, com reconhecido potencial de arborização sustentável. Esta ação foi protagonizada por alunos do CEI (Centro Educacional Prof. Olivalto Elias da Silva), simbolizando um pacto coletivo por um futuro mais verde e resiliente, em harmonia com as características do Cerrado e seu papel estratégico na conservação dos recursos naturais.

“Recebemos com entusiasmo esta primeira ação de plantio, que transforma uma das principais ruas da cidade em um símbolo vivo da beleza e da riqueza do Cerrado. Que cada árvore seja um convite à reflexão sobre a importância de preservar aquilo que nos conecta à nossa origem e ao nosso futuro”, destaca o prefeito de Inocência, Antônio Ângelo, parabenizando a Arauco pela Jornada iniciada em 2 de junho.

“A valorização do bioma Cerrado e a integração com as comunidades do entorno são essenciais no desenvolvimento do Projeto Sucuriú. Ao plantar espécies nativas, reforçamos a importância de preservar o equilíbrio ambiental e fortalecer os vínculos com as pessoas que vivem nessa região, junto a uma das mais ricas áreas de biodiversidade do planeta”, afirma Theófilo Militão, diretor de ESG e Relações Institucionais da Arauco.

Além da referência ao Dia Internacional do Meio Ambiente, comemorado no dia 5, a Jornada mobilizou colaboradores da Arauco e das empresas que trabalham no Projeto Sucuriú em ações temáticas que abordaram questões importantes da pauta ambiental, como biodiversidade regional, práticas sustentáveis em obras civis, eficiência no uso de recursos e os impactos das mudanças climáticas.

 

Conforme a gerente de Meio Ambiente da Arauco, Camila Paschoal, trata-se de um trabalho diário e contínuo realizado na região. “Além dos 24 programas de monitoramento ambiental que desenvolvemos durante a instalação da fábrica, desde 2024 a Arauco iniciou um trabalho de educação ambiental em Inocência e São Pedro, com objetivo de conscientizar sobre a biodiversidade e recursos naturais, para garantir que tenhamos um crescimento sustentável pra cidade”.

Com investimento de US$ 4,6 bilhões, o Projeto Sucuriú inclui a construção de uma planta com capacidade de produção de 3,5 milhões de toneladas de celulose por ano. O empreendimento está sendo desenvolvido em uma área de 3.500 hectares, às margens do Rio Sucuriú, a 50 km do centro de Inocência. Com início das obras em 2024, a operação plena é prevista até o final de 2027.

Desde a sua concepção, o Projeto Sucuriú adota uma abordagem ambientalmente responsável, com monitoramento contínuo da fauna e flora locais e mapeamento de áreas prioritárias para conservação. Durante as obras serão gerados mais de 14 mil empregos diretos e, na fase operacional, cerca de 6 mil postos de trabalho permanentes, nas áreas florestal, industrial e de logística.

A planta será autossuficiente en energia, com capacidade de geração superior a 400 megawatts — dos quais cerca de 200 MW serão utilizados internamente e o excedente disponibilizado ao sistema elétrico nacional, suficiente para abastecer mais de 800 mil habitantes.

 

Sobre a Arauco Brasil

No país desde 2002, a Arauco atua nos segmentos Florestal e de Madeiras com o propósito de, a partir da natureza e de fontes renováveis, contribuir com as pessoas e o planeta. Emprega mais de 3000 colaboradores próprios e conta com 5 unidades industriais brasileiras.

 

As plantas estão distribuídas entre a produção de painéis, em três fábricas localizadas nas cidades de Jaguariaíva (PR), Ponta Grossa (PR) e Montenegro (RS); painéis e molduras, na planta localizada em Piên (PR); resinas e químicos, na unidade de Araucária (PR) e, em 2027, prepara-se para inaugurar sua 1ª fábrica de celulose branqueada em Inocência (MS).

Com atuação orientada por práticas ESG, a Arauco possui certificação FSC®️ (Forest Stewardship Council®️) em suas florestas, que reconhece o manejo ambientalmente responsável, socialmente justo e economicamente viável. Foi a primeira companhia florestal do mundo a receber a certificação Carbono Neutro, em 2020, emitida pela Delloite e auditada pela Price Waterhouse. Globalmente e no país, opera primando pela gestão responsável da água, a conservação da biodiversidade e a retirada de gás carbônico da atmosfera.

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Bataguassu

Bracell construirá mil moradias em Bataguassu, na região da futura fábrica de celular

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Menos de um mês após críticas sobre a ausência de moradias planejadas para os trabalhadores da futura megafábrica da Bracell em Bataguassu (a cerca de 310 km de Campo Grande), o governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel, anunciou nesta segunda-feira (02) que a empresa construirá aproximadamente mil unidades habitacionais no município.

O anúncio foi feito durante evento oficial na capital, que contou com a presença do secretário nacional de Habitação, Augusto Henrique Alves Rabelo. Na ocasião, também foi assinado um convênio para a construção de 252 casas em outra frente habitacional.

Com a instalação de um complexo industrial de R$ 16 bilhões na região, a cidade já enfrenta uma grande demanda por imóveis para compra ou aluguel, o que torna urgente a expansão da oferta residencial. Até recentemente, a Bracell não havia incluído a construção de moradias no escopo do projeto, o que gerou críticas de veículos como o Correio do Estado.

Segundo Riedel, houve um esforço conjunto entre o governo federal, estadual e a iniciativa privada para viabilizar a construção das casas. “Estamos reunindo diferentes programas habitacionais e colocando como contrapartida da empresa a obrigação de erguer essas unidades”, afirmou o governador.

Ele também citou como referência o projeto da Arauco, multinacional chilena, que está construindo 600 residências em Inocência, cidade com pouco mais de 8 mil habitantes, onde também será instalada uma fábrica de celulose.

Além das mil casas previstas para Bataguassu, Riedel mencionou ações similares em Ribas do Rio Pardo, onde a Suzano também foi acionada para contribuir com moradias como parte dos acordos relacionados aos seus investimentos no estado.

Assessoria de Comunicação

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